"Don't Hug Me I'm Scared" (Não me abrace, estou assustado) é uma websérie de seis vídeos enigmáticos que viraram um "fenômeno". Por trás da estranheza, no entanto, existe uma mensagem mais profunda: trata-se de lavagem cerebral da mídia de massa e MKULTRA.
Ao longo dos últimos anos, tenho recebido alguns e-mails sobre "Don't Hug Me I'm Scared", uma websérie envolvendo fantoches e um monte de bizarrice. Os leitores astutamente identificaram símbolos e mensagens nos vídeos que apontavam para um significado mais profundo e perturbador. Agora que o vídeo final foi publicado e a história está completa, eu posso inteiramente concordar com esses leitores: "Don't Hug Me I'm Scared" não é apenas sobre a bizarrice aleatória. Ela esconde uma mensagem sobre os efeitos da mídia de massa no mundo, como ela molda as opiniões das pessoas, e como ela ataca deliberadamente as mentes dos jovens impressionáveis. E mais perturbador ainda, a série também descreve a manipulação de agentes que trabalham nos meios de comunicação que utilizam técnicas de lavagem cerebral MKULTRA de verdade até que estejam completamente manipulados. Coisas muito pesadas para um show de fantoches.
Os vídeos foram criados pelos artistas britânicos Becky Sloan e Joseph Pelling em 2011. Cada episódio é feito para parecer como um programa de televisão infantil típico, que consiste em bonecos cantando e falando, semelhantes aos do Vila Sésamo, mas, no final, a história toma um rumo obscuro, geralmente envolvendo terror. O primeiro episódio teria sido criado com pouco ou nenhum orçamento. Depois que o vídeo ganhou popularidade, um segundo vídeo foi encomendado pelo Channel 4, uma emissora de televisão britânica (note que essa emissora também patrocinou "Prototype" de Viktoria Modesta, um vídeo de música que está cheio de simbolismo MK - leia meu artigo sobre isso aqui). A série, em seguida, decolou, com cada episódio indo mais fundo nas profundezas da Programação Monarca (se você não sabe o que é isso, por favor leia este artigo primeiro). Mais do que simplesmente satirizar os programas para crianças, "Don't Hug Me I'm Scared" pinta um quadro desolador dos meios de comunicação e da sociedade como um todo. Vamos olhar para os episódios.
Episódio 1
O primeiro episódio começa com os três protagonistas do show, Red Guy, Yellow Guy, e Duck Guy, sentados ao redor de uma mesa na cozinha. Alguns itens mostrados nessa cena vão reaparecer ao longo da série, que são a data 19 de Junho e o quadriculado preto e branco.
Em seguida, Sketchbook vem à vida e explica aos amigos como "ser criativo".
O bloco de notas faz o sinal do um olho, enquanto
ensina os bonecos como olhar para as nuvens criativamente.
Quando Yellow Guy pinta uma imagem de um palhaço,
Sketchbook lhe diz "Calma, amigo, você precisa ir devagar".
Daí uma tinta preta começa lentamente escorre a pintura.
Quando perguntado por sua cor favorita, Yellow Guy
escreve verde. Sketchbook nega sua resposta afirmando
que "o verde não é uma cor criativa".
Quando Sketchbook diz: "Ouça seu coração, ouça a chuva, ouça as vozes dentro de seu cérebro", as coisas começam a ficar sombrias.
Primeiro, vemos a câmera mostrando os "bastidores" do programa
de TV, deixando-nos saber que os bonecos são na verdade
atores nesse programa de TV infantil.
Em seguida, os bonecos "ficam criativos", o que significa que
eles fazem um monte de coisas perturbadoras e surtam completamente.
Por conseguinte, esse primeiro episódio prepara o terreno para o resto da série. Ele descreve três bonecos sendo usados com um pouco de má vontade em um programa de TV que ensina mensagens não saudáveis para crianças.
Episódio 2
O segundo vídeo é chamado "TEMPO" e apresenta Tony o Relógio Falante que ensina sobre a imparável natureza do tempo... e que todo mundo vai ser submetido à morte inevitável e à decadência.
Tony o Relógio Falante ensinando sobre o tempo. Ainda é 19 de junho.
O relógio aponta para um quadro dos três amigos. Ele está
datado 19-06-55 (19 de Junho, 1955), o "hoje" em cada vídeo.
O relógio, em seguida, leva os amigos a uma viagem psicodélica através do tempo do passado para o futuro.
Red Guy e Duck Guy são então vistos com seus cérebros conectados a um
computador gigante encimado por um globo ocular gigante. Estamos começando
a compreender que os bonecos estão sob controle mental literal. Os quadros
na parede e o calendário implicam que nada é real em suas mentes.
É durante esse episódio que vemos Roy, o pai do Yellow Guy. Cada vez que o vemos, uma música estranha toca no fundo.
O pai de Yellow Guy é o manipulador MK por trás de tudo...
e Yellow Guy vai acabar sendo o escravo programado.
O relógio fica extremamente irritado quando Duck Guy propõe uma definição
alternativa de tempo. Ele também observa de forma assustadora o tempo avançando
rapidamente e os bonecos experimentando a sua própria decadência em tempo real.
Os bonecos testemunham como seu corpo irá decair com o
tempo. No mundo MK eles estão sendo submetidos a trauma.
Em seguida, percebemos que toda essa experiência ruim era parte do programa de TV dos amigos.
Tony o Relógio Falante está na TV. Assim como acontece com a
programação MK, torna-se difícil distinguir entre realidade e ficção.
SOCORRO
Nos dois vídeos curtos SOCORRO e SOCORRO #2, os bonecos são mantidos em cativeiro por assaltantes que pedem dinheiro. Embora isso tenha sido principalmente uma maneira de promover a campanha do "Don't Hug Me I'm Scared", os vídeos continuaram a reforçar o conceito dos bonecos como vítimas de trauma.
Red Guy é obrigado a ler uma nota sob ameaça de ser
atingido na cabeça com um martelo por um monstro ao
estilo ISIS. A data ainda é 19 de junho de 1955.
Episódio 3
A terceira parte da série gira em torno do conceito do amor e vai mais a fundo no conceito do controle mental.
O vídeo começa com um folheto "Ainda Desaparecido"que caracteriza os
três personagens. Eles estão desaparecidos desde 19 de junho... que é hoje.
Como escravos MK, os bonecos estão, literalmente, "desaparecidos" da realidade, onde o tempo não passa (apesar do que Tony o Relógio Falante estava cantando).
Embora eles estejam "desaparecidos", os três
amigos estão desfrutando de um piquenique.
Várias pinturas de Kim Noble (uma sobrevivente do
MKULTRA) proeminentemente apresentam padrões dualistas.
É parte integrante da programação de controle mental.
Então Yellow Guy vê algo simbólico que indica o início da programação.
Uma borboleta voa em torno de Yellow
Guy, que fica fascinado por ela.
Yellow Guy literalmente vai "além do arco-íris" (código
para dissociação em controle mental Monarca). A borboleta
realmente diz "vamos lá, além do arco-íris".
Em cada vídeo, a programação do manipulador é representada por um personagem bonito que leva o boneco ao trauma. Na imagem acima, Yellow Guy está literalmente nas nuvens, com personagens estranhos e até mesmo um cogumelo, o que pode implicar que ele está sendo drogado.
Como de costume, as coisas se tornam escuras e perturbadoras muito rapidamente. Yellow Guy (que não é muito inteligente) é levado a acreditar que ninguém nunca vai amá-lo... a menos que ele faça o que a borboleta diz.
"Esta é a sua chance de começar de novo. E tudo que estamos pedindo que você faça é mudar o seu nome, e limpar seu cérebro e esquecer tudo o que já conheceu."
Seu cérebro está literalmente sendo lavado.
Atrás de Yellow Guy estão Red Guy, Sketchbook, Tony o Relógio Falante
e, mais importante, seu próprio pai, o manipulador por trás de tudo. Estão
todos testemunhando sua programação.
Yellow Guy também é convidado a adorar Malcolm,
o "Rei do Amor" ... e alimentá-lo com cascalho.
Episódio 4
O episódio 4 começa com os três amigos jogando um jogo de tabuleiro. Mais uma vez, existem vários detalhes sutis que confirmam a presença de programação.
Os amigos estão, aparentemente, dentro da casa do Yellow Guy - há uma foto
dele e de seu pai Roy (o manipulador) na parede. Debaixo da mesa há um tapete
com um olho que tudo vê no centro e quatro "olhos" quadrados em cada canto.
Os mesmos "olhos quadrados" são encontrados em seu jogo
de tabuleiro, combinados com o padrão quadriculado super
importante. Eles ainda estão sendo programados.
Atrás de Yellow Guy está a cabeça de Malcolm, o Rei do Amor, provando
que ele integrou essa parte em sua programação. Além disso, de acordo com
a caixa de leite, os três amigos ainda estão desaparecidos - mesmo
eles estando dentro da casa do Yellow Guy.
Quando um cartão de seu jogo pergunta "Qual é a coisa mais importante do mundo", os amigos olham para o globo. Estudar o globo é realmente uma maneira saudável de aprender sobre o mundo real. No entanto, um computador estúpido ligeiramente interrompe suas pesquisas.
O computador chama a si mesmo de "homem-
computador" e continua fazendo erros gramaticais.
O computador começa a fazer todos os tipos de perguntas pessoais aos
amigos. Esse programa de TV de crianças está tentando normalizar a
vigilância em massa, apresentando-se para os telespectadores como
algo inocente e inofensivo.
Quando Red Guy diz ao computador para "calar a boca" e bate nele, os amigos são transportados para o "mundo digital". Em termos MK, eles são levados para a dissociação. Mais uma vez, isso representa simbolicamente eles sendo programados por seus manipuladores.
No mundo digital, os amigos seguem por um piso quadriculado, o que implica
que eles estão seguindo o roteiro de programação como previsto pelo manipulador.
Um grupo de olhos arregalados e uma pirâmide aparecem no segundo
plano: simbolismo básico da elite oculta.
O show não é sobre ensinar as crianças sobre os computadores mais: é uma provação confusa onde o computador atua como um agente do manipulador MK.
O computador representa simbolicamente o que os
manipuladores MK fazem para seus escravos: retiram sua
persona núcleo através de trauma e dissociação.
Ao olhar para um espelho, Yellow Guy não se vê, mas sim uma
versão digital e "programada" de si mesmo: seu alter-persona.
À medida que eles se aprofundam no mundo digital, os bonecos encontram-se dentro de um redemoinho hipnótico de sons e imagens. Red Guy, o cara mais crítico no grupo, fica cansado disso e tenta sair da programação.
Red Guy encontra-se no "mundo real" (ou uma versão um
pouco distorcida disso). Ele é um ator no programa de TV
infantil que utiliza captura de movimento.
Red Guy não deveria estar ciente dessa realidade, porém - sua cabeça literalmente explode. Escravos MK não podem quebrar sua programação e, se o fizerem, eles são muitas vezes programados para se "auto-destruirem".
Episódio 5
Duck Guy e Yellow Guy estão sentados em uma cozinha e parece que está faltando algo.
Duck Guy e Yellow Guy são também programados para
perceber plenamente que Red Guy está desaparecido. Observe
o "Homem-Computador" na geladeira.
Ao olhar em volta, os amigos olham para uma foto na geladeira duas vezes separadamente. A imagem fica um pouco diferente na segunda vez.
Após a segunda olhada, Red Guy está agora fora da
casa, na janela, e Duck Guy tem X em seus olhos. A
imagem prediz algo terrível que está por vir.
Nesse episódio, a comida começa a cantar sobre alimentação saudável. Como de costume, eles dão conselhos terríveis. Durante a canção, um telefonema interrompe tudo.
O telefone vermelho representa a ligação entre o mundo falso
dos meios de comunicação de massa e a dura realidade do MKULTRA.
Quando ele pega o telefone, Duck Guy se encontra em
uma sala cirúrgica escura. A julgar pelo monitor, ele está
em dois lugares ao mesmo tempo.
Enquanto isso, uma costeleta de cordeiro gigante canta sobre alimentação saudável. A canção é confusa e cheia de contradições, que lembra os jogos de mente utilizados por manipuladores MK para confundir e hipnotizar os escravos MK. Duck Guy não pode mais aceitar isso e tenta fugir. Ele não pode ir longe.
Em uma cena bastante horrível, as vísceras
do Duck Guy são arrancadas para fora.
Vemos, então, Yellow Guy comendo latas cheias
do Duck Guy. Ele está comendo seu amigo!
É nesse momento que entendemos que Yellow Guy é o foco principal da programação MK. Os outros dois eram dispensáveis - e provavelmente não totalmente programáveis. Nesse episódio, Yellow Guy foi exposto a trauma extremo: ele foi forçado a perder o seu amigo... e depois comê-lo. Ele está sendo completamente destruído psicologicamente para que possa ser reprogramado.
Episódio 6
No sexto e último episódio, as coisas chegam a uma conclusão perturbadora.
Yellow Guy em seu quarto, chorando porque
seus amigos se foram. Ainda é 19 de junho.
Primeiro, em 19 de junho de 1955 foi dia dos pais, o que dá às coisas um ar triste, considerando que o manipulador na história é o pai do menino. Segundo, o ano de 1955 foi o período pós-guerra, uma época expansiva para a experimentação MKULTRA, bem como a programação subliminar na TV. Nos dias de hoje, ambos os campos atingiram um nível muito sofisticado e quase imperceptível. (Curiosidade: O episódio final foi lançado em 19 de junho de 2016).
Quando Yellow Guy está finalmente pronto para ir dormir, a lâmpada acima dele toma vida e canta sobre sonhos. Yellow Guy dá gritos de horror, porque ele sabe que a canção vai inevitavelmente se transformar em trauma. E ele está certo: ele está de volta ao seu estado dissociativo.
De volta à dissociação (representado por um mundo dos
desenhos animados), vemos a mente de Yellow Guy virando
um show. Quem está na platéia? Seu pai, o manipulador.
um show. Quem está na platéia? Seu pai, o manipulador.
Enquanto segue a sempre presente estrada do quadriculado preto e branco,
Yellow Guy vê uma borboleta (programação Monarca), um cogumelo (drogas),
uma máquina de controle mental encimada por um olho gigante,
e, claro, seu pai, o manipulador.
O "sonho" de Yellow Guy se transforma em um verdadeiro pesadelo
quando ele se afoga no líquido preto (semelhante ao que foi derramado
sobre a sua pintura no primeiro episódio). Simulação de afogamento
é um método de tortura clássico na programação MK.
Enquanto isso, Red Guy aparentemente está tentando viver uma vida normal no "mundo real".
Red Guy tem um trabalho chato em um mundo
sem graça onde todo mundo se parece com ele.
Depois do trabalho, Red Guy sai e todo mundo tem a mesma
aparência. Estão os criadores da série dizendo que o mundo real
está preenchido por um bando de clones conformistas?
Red Guy sobe no palco para se apresentar ao público.
Ele canta uma música sobre criatividade escutada no
primeiro episódio. Ele até replica as partes cantadas
por seus amigos. (RIP Duck Guy).
Essa cena é bastante triste. É basicamente um escravo MK tentando se expressar. No entanto, tudo o que ele sabe foi programado nele para ele saber. Portanto, sua "saída criativa" é cantar algo que ele foi forçado a aprender. Ironicamente, essa música era sobre "criatividade".
Todo mundo na plateia odeia a música... exceto talvez uma pessoa.
Roy, o manipulador, está no meio da plateia.
Red Guy se encontra de volta no mundo MKULTRA. Será que
ele estava no "mundo real"? Foi tudo um sonho? Realidade
e ficção são extremamente obscuras para os escravos MK.
Red Guy encontra a máquina que desencadeia as músicas que são
usadas para programar os amigos. Observe que há um carretel de vídeo
e um teclado musical, dando a entender que música e o vídeo são usados
para controlar os escravos MK e, em maior escala, as massas.
Roy, o manipulador, aparece e tenta pegar Red Guy com um
braço extremamente longo (o mundo MK é muito estranho).
Red Guy desliga a máquina tirando-a da tomada. Será que ele se desligou do
controle mental? Será que as massas desconectaram-se do controle da mídia?
Vemos, então, os três amigos sentados a uma mesa, parecendo
um pouco diferentes. Eles estão nas cores mencionadas no
primeiro episódio como sendo suas cores favoritas.
Uma página cai do calendário. É, finalmente, 20 de junho.
Sketchbook vem à vida novamente, cantando a sua canção.
A programação continua com o mesmo piso quadriculado presente.
É a mesma história em um dia diferente. Para as crianças que assistem ao programa de TV, é apenas mais um dia de programação de TV.
Conclusão
"Don't Hug Me I'm Scared" é uma aventura estranha e perturbadora que se prestou a todos os tipos de teorias e interpretações. No entanto, é difícil não ver a abordagem mordaz da série aos meios de comunicação, que têm como alvo as crianças e fazem uma lavagem cerebral nelas em conformidade com a vontade da elite.
Através do simbolismo, a série também aborda a forma mais direta e brutal de lavagem cerebral: o controle mental Monarca, também conhecido como MKULTRA. De fato, a série expõe todo o mundo MKULTRA, desde seu simbolismo distinto até às técnicas horríveis usadas para causar trauma e dissociação. Somos mostrados essas técnicas que estão sendo usadas nos personagens, dando a entender que as pessoas que conhecemos e amamamos em nossos meios de comunicação também podem ter sofrido uma lavagem cerebral e podem ser escravos MK.
Será que "Don't Hug Me I'm Scared" é um alerta contra os males do controle mental ou ele simplesmente propaga mais da cultura doentia da elite para as massas? A resposta depende se você puxou o plugue da máquina ou não.
Fonte: VC
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1 Response to ""Don't Hug Me I'm Scared" é sobre Lavagem Cerebral pela Mídia de Massa e... MKULTRA"
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